Bonecos de Plástico
Bonecos de plástico são objetos, portanto não possuem vida, permanecem inertes e são manipulados ao bel prazer de seus proprietários ou pelas circunstâncias. Bonecos de plástico também são apáticos, se movimentam no modo automático e se contentam com a situação na qual se encontram, afinal é mais cômodo desse jeito. A zona de conforto é sua área predileta e o “está bom assim” parece ser seu mantra; se a vida está ruim parecem não se esforçar para torná-la melhor e se está aparentemente boa esquecem que o bom é inimigo do ótimo.
Alguns de nós aqui hoje podemos estar como bonecos de plásticos. Estar e não ser, porque ser indica essência e nossa essência vem do alto, do sopro divino que nos formou e concedeu a vida. O próprio Deus disse que nós fomos feitos à Sua imagem e semelhança, então não há como sermos indiferentes ao que provém dEle. Jesus, que também é o Pai (como escrito em João 10:30), diz que é o caminho, a verdade e a vida e como se não bastasse se entregou por amor a nós para que tivéssemos vida e vida em abundância.
Somos filhos amados que foram resgatados de um charco de lodo e reconciliados com o Pai pelo sangue derramado de Cristo. Deus se fez carne através de Jesus para que fôssemos verdadeiramente livres. Foi um alto preço. Não temos como pagar, mas podemos e devemos ser gratos por tamanha misericórdia e amor. E tudo isso vai muito além de religião e de preceitos humanos. A religiosidade é o aquário que nos prende e nos separa do oceano da graça.
A morte foi real. O sangue foi real. A ressurreição foi real. Sua volta também é real. O amor, cuidado e graça são reais. O Espírito Santo também é real. A grande questão é: vamos deixar qualquer liturgia, religiosidade, circunstância, decepção ou mesmo o aparente sucesso ofuscar a realidade da obra redentora em nossas vidas?
Como Paulo, nosso desejo é que a graça do Senhor Jesus Cristo, o amor de Deus e a comunhão do Espírito Santo sejam com todos vocês.
