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A Morte Não Foi o Fim - Feriado de Finados


Se tem um assunto particularmente difícil e perturbador para ser falado esse assunto é a morte. Isso porque ela é inevitável e atinge a todos os homens. É inesperada e incerta e às vezes por um requinte de crueldade do destino pode ser muito dolorosa. Além disso causa uma grande ferida emocional em quem fica, em quem perdeu alguém. E normalmente a morte costuma ser irremediável; é como dizem por aí: “Para tudo se dá um jeito, menos para a morte”.


Quando eu era criança achava medonho o fato das pessoas “levarem flores pra esqueleto”. Morte, cemitérios e cadáveres eram coisas repulsivas e horrivelmente assustadoras para mim naquela idade. Lembro-me da vez em que ao passar em frente a um cemitério no dia 2 de Novembro, perguntei ao meu pai o que estava acontecendo para que tantas pessoas estivessem aglomeradas ali. Ele explicou que as pessoas vinham homenagear os seus mortos, e que daí vinha o nome do feriado. Achei aquilo um absurdo: “Mas, papai, porque elas comemoram os mortos? Não deviam estar comemorando a vida?” A resposta dele foi sensata: “Filha, mas essas pessoas não conhecem a verdadeira vida.” Eu era apenas uma criança, não entendi muita coisa. Mas quando cresci e encontrei a Cristo, minha visão de mundo, da vida, e consequentemente da morte mudou completamente e entendi o que meu pai quis dizer com aquela frase.


A morte, tanto espiritual quanto a física, foi consequência do pecado. "Porque o salário do pecado é a morte...” (Romanos 6:23a). Todos pecamos, então é como se todos nós fôssemos devedores da morte. E é uma dívida que não tínhamos como pagar. O pecado ao entrar na raça humana nos condenou. Primeiro nos mata espiritualmente e depois fisicamente.


Acontece que Deus no seu amor não queria que passássemos a eternidade longe dEle em sofrimento. Mas na sua justiça precisava punir o pecado. Por isso aprouve a Ele se humanizar na pessoa de Jesus. Ele na condição de juiz decide punir o pecado, mas sabendo que nós jamais poderíamos pagar a dívida que tínhamos, Ele se fez réu para receber em si a punição dos nossos erros. Ele é juiz e réu da sua própria justiça!


Jesus morreu a nossa morte. Mas, tem um pequeno detalhe que faz toda a diferença nesta história. Ele não tinha pecado; era santo, imaculado. Logo, a morte não poderia ter domínio sobre Ele. E por não poder dominá-lo...Ele ressuscitou. E vai além!! Seu sacrifício perfeito tem crédito suficiente com a morte para quitar a dívida de todos aqueles que o aceitarem.


A MORTE NÃO FOI O FIM!!! E todos aqueles que aceitam a Cristo recebem VIDA e ainda que venham a morrer fisicamente terão a VIDA ETERNA com Deus, nas mansões celestiais. Em Cristo até para o maior dos medos do homem, a morte, tem jeito!!


Evangelho significa boas novas, ou seja, boas notícias. E uma destas boas notícias é que temos uma esperança. Uma esperança que transcende esta vida e este mundo... É a certeza que nossa existência não se limita apenas a esses poucos anos de vida. Ainda temos uma eternidade toda para viver na presença de Deus.

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