Você Está Preparado Para Lutar?
Sentir o fogo queimando novamente, voltar ao primeiro amor, resgatar a essência, largar a tecnologia e permitir-se tornar primitivo de novo. Deixar as lágrimas rolarem e o coração bater mais forte sem influências externas. Lutas constantes que eu e tantos outros precisamos vencer dia após dia.
Quando se fala em luta no meio cristão logo se pensa em tribulações ou pecado que cometemos decorrentes de escolhas que tomamos. Mas com frequência nos esquecemos que não batalhar para progredir na fé e/ou se deixar levar por momentos também é uma escolha; escolha essa que devemos lutar para que não se torne rotineira.
Lutas nos tornam mais fortes e resistentes. Me veio à lembrança um clássico personagem do cinema: Rocky Balboa. Se ele não tivesse que lutar provavelmente não treinaria tão arduamente; a cada treino ele ganhava mais resistência e a probabilidade de nocautear o adversário aumentava.
Nossa luta pode não ser em um ring como a do Rocky, mas o sentido é o mesmo: toda luta requer treino e concomitantemente é um preparo para a próxima. Então chego à conclusão que lutas são tanto um incentivo para fortalecimento quanto o próprio momento de se fortalecer. Só vence a batalha quem une força e estratégia.
Para mim, a força é o próprio Cristo; é se revestir do poder dEle e manter a esperança no autor e consumador da nossa fé. Já estratégia é manejar bem a Palavra e seguir o que o Espírito diz, mesmo que as consequências não sejam conhecidas; é deixar ser guiado por Ele como o vento, que não se sabe de onde vem nem para onde vai, mas sempre traz a brisa que aquieta a alma.
Que nosso coração pulse no ritmo da música do céu e que ele grite, mesmo sem palavras, a verdade ao mundo.
Um amor que tanto constrange e que tanto ama (sim, o amor é alguém; e é alguém que ama incondicionalmente) me faz pensar sobre como isso é maravilhoso e o quanto eu tento descrever com palavras e não consigo. Não podemos descrever, mas podemos - e devemos - refletir essa loucura do amor e da graça da qual somos alvos.
Somos como cartas que o mundo lê. Personificando essa metáfora (figura de linguagem nunca é demais): você, enquanto carta, dá liberdade para o remetente rabiscar/rasurar o que for preciso? Ou para inverter palavras/frases para que o texto se encaixe melhor no contexto?
Permita que Deus rasure o que não merece mais espaço na sua vida e que inverta as prioridades para que Cristo seja glorificado através de você.
Que eu e você sejamos moldados conforme as medidas dEle, nos fortaleçamos para e com as lutas e tenhamos um coração gritando e ardendo por Ele!!